A entressafra de soja e algodão é o momento ideal para se conectar com o produtor. Afinal, o ciclo anterior está fechando, e a cabeça já está no planejamento das compras de insumos É nesse intervalo, mais silencioso e estratégico, que um bom marketing agrícola pode ajudar as marcas a plantar relacionamentos que colherão resultados lá na frente.
Não como campanha pontual, mas como um movimento contínuo de construção de autoridade, presença e confiança. Portanto, se você espera a comercialização começar para falar com seu cliente, está falando tarde demais. Agora é a hora de aparecer, engajar e preparar terreno.
A seguir, compartilho com você sete ações de marketing agrícola que usamos aqui na Carandá para posicionar marcas do agro com consistência e gerar resultado comercial real.
O que você vai ver:
Toggle1. Produza conteúdo com foco em marketing agrícola técnico
Não adianta fazer post genérico. O produtor está mais digital, mas continua sendo técnico. Ele busca respostas, comparações e orientações práticas. Portanto, a melhor forma de se tornar referência é entregar valor antes da venda.
Aqui na Carandá, a gente estrutura conteúdos assim:
- Artigos técnicos com comparativos e dados de campo.
- Conteúdos que exploram diversos cenários da safra e do negócio.
- Guias com temas críticos como, por exemplo, escolha de insumo, financiamento, manejo, entre outros.
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2. Segmente sua comunicação com base no marketing agrícola estratégico
Falar com “o produtor” como se fosse um só é o erro mais comum e mais caro. Afinal, cada produtor tem uma realidade diferente, seja pela cultura, região, momento da safra, nível de tecnificação ou estrutura de gestão.
Na prática, segmentar significa:
- Dividir sua base de leads por tipo de cliente (soja, algodão, pecuária, hortifrúti).
- Adaptar a linguagem conforme o perfil (do gestor ao técnico de campo).
- Mapear os momentos da jornada (quem está descobrindo, avaliando ou pronto para fechar).
Mais importante ainda é falar com cada grupo com conteúdo e abordagem personalizados. Sem dúvida, quem segmenta engaja mais e vende com menos esforço.
3. Ative campanhas com foco em presença e consideração
Durante a entressafra, o produtor não está comprando. Ele está analisando, comparando e se planejando. Portanto, esse é o momento perfeito para aparecer de forma relevante.
Aqui na Carandá, ativamos campanhas com três objetivos bem definidos:
- Reconhecimento, para que a marca seja lembrada no momento da compra
- Engajamento, com conteúdos que geram interação e aprofundam a relação
- Consideração, com materiais que mostram autoridade, diferenciais e provas de resultado
Os formatos que mais funcionam nesse período são:
- Anúncios no Instagram e Facebook.
- Google Ads para termos relacionados à próxima safra, soluções e comparações
- Campanhas de remarketing para quem já visitou seu site ou baixou um material
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4. Use e-mail marketing com propósito (não com volume).
Disparar o mesmo conteúdo para todo mundo não funciona. O e-mail ainda converte, mas precisa ser segmentado, contextualizado e direto ao ponto.
Aqui, a lógica é simples. Quanto mais personalizado, mais relevante. Use o e-mail para nutrir leads com conteúdos por estágio da jornada, oferecer e-books, materiais técnicos ou agendamentos consultivos, e antecipar novidades ou benefícios exclusivos.
5. Mostre resultados, não só promessas.
Com toda a certeza, a melhor argumentação é a prática. Depoimentos de outros produtores, comparativos reais de campo, fotos da aplicação, gráficos de economia ou ganho de produtividade falam mais do que qualquer pitch de vendas.
Se a sua marca gera impacto, mostre. Não é autopromoção. É prova.
6. Dê protagonismo ao seu time técnico
O produtor confia em quem está no campo com ele. Por isso, use o alcance das redes sociais para destacar a sua equipe, seus agrônomos, representantes ou especialistas.
Por exemplo, grave vídeos curtos, mostre os bastidores e compartilhe aprendizados. Isso aproxima, humaniza e fortalece a percepção de que sua marca sabe o que está fazendo.
7. Crie uma régua de relacionamento até a venda
A entressafra é o ponto de partida, mas o fechamento acontece lá na frente.
Por isso, crie uma jornada estruturada com conteúdos, contatos e ações ao longo dos próximos meses. A automação ajuda a manter essa cadência com mensagens certas no momento certo, sem depender da memória ou do humor do comercial.
Conclusão: marketing agrícola é o elo entre planejamento e conversão.
O segundo semestre é mais que um intervalo. É uma janela. Por isso, quem investe em marketing agrícola agora planta relacionamento, colhe visibilidade e entra na nova safra com vantagem.
Aqui na Carandá, a gente não espera a demanda chegar. A gente prepara o terreno para que ela venha, com estratégia, conteúdo e inteligência comercial. Se sua marca quer ser lembrada quando o produtor estiver comprando, esse é o momento de agir.
Vamos conversar?