Marketing digital no agro: reduza a dependência da safra e venda o ano todo

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No campo, todo mundo sabe: a safra dita o ritmo do caixa. Ou seja, quando entra grão, entra dinheiro. Quando fecha colheita, segura custo. Mas aqui vai um ponto que muita empresa do agro ainda subestima: marketing digital no agro bem feito diminui o sobe e desce da receita, mantém o funil girando e cria demanda fora do pico da safra.

Em outras palavras, você para de depender só daquele “boom” comercial da época boa e passa a gerar oportunidade comercial o ano todo. Isso vale para quem vende insumos, tecnologia, serviços agronômicos, consultoria, logística pós-colheita, armazenagem, máquinas, software de gestão… todo mundo.

Agora vamos ao que interessa: como fazer isso na prática.

Por que o marketing digital no agro não pode ser só sazonal?

Vou ser direto: se você só aparece na internet quando “tá na boca da safra”, sem dúvida, você chega atrasado.

Mas, por quê?

  • O produtor pesquisa antes de comprar. Aliás, ele compara alternativas com meses de antecedência.
  • A revenda e a indústria negociam condições futuras muito antes de fechar o pedido.
  • A confiança é construída com frequência, não com campanha relâmpago.

Ou seja, se você some no resto do ano, você vira opção tática, não parceiro estratégico.

Quando o marketing digital no agro é contínuo, você:

  • Mantém relacionamento ativo com o produtor e com o decisor da compra.
  • Gera leads que ainda não estão comprando hoje, mas vão comprar.
  • Alimenta o comercial com oportunidades maduras.
  • Cria previsibilidade de pipeline, e previsibilidade é poder de negociação.

Nesse processo, alinhar e integrar marketing e comercial, desde o planejamento de safra, é, sem dúvida, estratégia indispensável. Leia mais sobre isso neste artigo aqui: Planejamento de safra: como integrar estratégias de marketing e vendas no agro.

Como o marketing digital no agro ajuda a vender fora da safra?

Agora, vamos tirar isso do genérico e colocar em operação.

1. Construindo presença contínua (antes, durante e depois da safra)

Você não precisa apenas falar “compre agora”. Você precisa estar presente.

Formas práticas de fazer isso ao longo do ciclo:

  • Antes da safra: conteúdo de preparo, regulagem de máquina, manejo inicial, posicionamento de produto.
  • Durante a safra: acompanhamento técnico, alertas de risco, recomendações de manejo, comparativos de eficiência.
  • Depois da safra: análise de resultado, custo por hectare, oportunidades de ajuste, planejamento para próxima janela.

Isso é importante porque a conversa pós-safra é onde você consegue mostrar valor consultivo, não só produto. Ou seja, o marketing digital no agro vira um canal de suporte técnico e de decisão, não só publicidade.

A gente detalhou um pouco desse raciocínio aqui: Conteúdo para o agro: estratégia pós-safra que gera vendas reais.

2. Nutrindo e educando leads continuamente

Leads frios hoje podem ser leads quentes daqui a 30, 60, 90 dias. Portanto, se você abandona esse contato, alguém pega.

Como você mantém esse lead vivo?

  • Fluxos de e-mail e WhatsApp com dica prática (e não só oferta).
  • Conteúdos técnicos traduzidos para linguagem simples.
  • Estudos de caso reais mostrando ganho no campo.
  • Alertas de tendência (“zona de pressão de doença chegando”, “cuidado com umidade armazenada”, etc.).

Isso é nutrição. É automação com CRM. Isso é marketing digital no agro trabalhando por você enquanto o comercial segue no campo.

Para saber mais sobre como usar o WhatsApp no agronegócio, clique aqui.

Como gerar demanda qualificada quando o mercado está “frio”?

Aqui está o ponto que quem vive só de pico de safra não enxerga: fora da safra o lead é menor em volume, mas é muito mais disposto a ouvir.

Perguntas que abrem conversa (e geram lead de qualidade)

Em vez de um anúncio genérico, ofereça, por exemplo, ferramentas e diagnósticos que resolvem dores concretas:

  • “Seu custo de aplicação por hectare está dentro do ideal?”
  • “Você está perdendo margem no estoque parado pós-colheita?”
  • “Quer revisar o desempenho da última safra e planejar a próxima com base em dados?”

Esse tipo de CTA atrai quem realmente tem problema para resolver, ou seja, é exatamente esse lead que vira venda mais na frente.

Perceba: isso já posiciona você como parceiro técnico, não apenas como fornecedor.

Qual é o papel do seu site nessa captura?

O seu site precisa estar preparado para receber esse interesse. Portanto, não é só institucional.

Ele deve ter:

  • Páginas claras por solução e cultura.
  • Prova técnica (resultados, ganho real, caso de campo).
  • Formulários simples de contato.
  • Chatbot que responde rápido e já direciona para atendimento humano quando faz sentido.

Esse ecossistema digital — site + conteúdo + captura de contato — é parte central do marketing digital no agro hoje. Sem isso, você “aparece”, mas não converte.

Para saber mais sobre sites para o agronegócio leia o artigo que está neste link.

Como manter relação ativa com quem já é cliente?

Não dá para falar de reduzir sazonalidade sem falar de retenção. Manter o cliente perto no restante do ano faz duas coisas ao mesmo tempo:

  1. Protege a base contra a concorrência.
  2. Abre portas para upsell e cross-sell (serviço técnico, linha nova, contrato estendido, suporte pós-venda etc.).

Como fazer isso de forma digital, sem depender só do agrônomo batendo na porteira?

  • Conteúdo exclusivo para clientes, como por exemplo: boletim técnico, vídeo curto, checklist de manutenção.
  • Acesso facilitado ao suporte via canais digitais.
  • Relatórios de performance entregues em linguagem executiva: “você ganhou X por hectare fazendo Y”.

Isso é marketing. É pós-venda. Isso é comercial. Tudo junto.
Isso é o que a Carandá chama de operação integrada.

O que acontece no comercial quando você faz marketing digital no agro de forma contínua?

É simples: com toda a certeza, você para de trabalhar só em modo emergência.

Quando marketing e comercial trabalham juntos o ano todo, algumas coisas acontecem:

  • O vendedor deixa de caçar no escuro. Em outras palavras, ele recebe contatos mais maduros, mais urgentes e mais alinhados à proposta.
  • A indústria e a revenda passam a ter base de leads “aquecida” para ativar quando chega o pico.
  • A diretoria enxerga pipeline previsível, em vez de torcer para “fechar bem a safra”.

Isso resolve uma dor muito comentada no campo hoje: falta de previsibilidade comercial.

Conclusão: quer vender o ano todo? Esteja presente o ano inteiro.

Marketing pontual gera pico pontual. Marketing digital no agro, feito como processo, gera fluxo. E fluxo constante é o que segura caixa entre uma safra e outra.

O caminho não é apenas publicar mais post. O caminho é construir relação, manter conversa ativa e usar o digital com disciplina: site bem feito, conteúdo útil, captura inteligente, CRM rodando, nutrição contínua, suporte pós-safra.

Esse é o jogo hoje.

Na Carandá, a gente estrutura isso junto com você: posicionamento, presença digital, captura de lead qualificado, nutrição e conexão direta com o comercial. Para indústria, revenda, serviço técnico e soluções de tecnologia voltadas ao campo.

Quer previsibilidade em vez de aposta em safra? Entre em contato com nosso time e vamos conversar.

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